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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Minha Triste Infância





Há 50 anos, tinha um sonho de ser freira, mas não se realizou, pois minha mãe não deixou. Meus pais eram rígidos e não me davam liberdade de conversar com eles.
Eu estudava longe em uma escola de madeira, pequena e que se chamava Getúlio Vargas. Hoje dou risadas da situação, mas antigamente mal tínhamos cadernos para escrever e nem livros. Todos estudávamos juntos,na mesma sala com a mesma professora. A professora era brava e dava reguada nos alunos. Eu por sorte nunca apanhei, mas ficava de castigo atrás da porta, ajoelhada em tampinhas de garrafas. Eu não tive muitas amigas, pois as casas eram longe uma das outras.  
Lembro-me com tristeza do banheiro da minha casa. Ele era alto, feito de madeira, apertado e mal dava para tomar banho. Para não passar frio, esquentávamos a água no  fogão a lenha e despejávamos no balde em forma de chuveiro, pois não existia energia elétrica e nem água encanada.
Não tínhamos carro, por isso quando íamos a alguns lugares sempre era a pé ou de carroça.
    Quando eu era criança meus brinquedos eram bonecas de panos ou de sabugo de milho, e brincávamos de pular corda, esconde-esconde e pega-pega. Tudo com muita simplicidade, mas mesmo assim fui feliz.

Aluna:Izabela Letícia Silvério     8º Ano A 
Entrevistada: Vicentina SilvérioIdade :60 Anos. Avóda aluna.

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